O dia 18 de novembro foi dedicado a homenagens em memória das vítimas de trânsito. A data foi criada pela ONU (Organização das Nações Unidas) a fim de criar um momento de reflexão para a população, visto que todos os dias milhares de pessoas ao redor do mundo morrem em decorrência de acidentes de trânsito, seja como pedestre, motorista ou passageiro.
Os acidentes de trânsito estão entre as dez maiores causas de mortes no mundo, ficando atrás de doenças como AVC (Acidente Vascular Cerebral), câncer e tuberculose, por exemplo, de acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde). Ou seja, a violência no trânsito mata mais que muitas outras doenças. Por esse motivo, é de suma importância que existam programas eficazes de educação no trânsito, principalmente dentro das escolas e universidades. Além disso, é preciso que as leis sejam cumpridas e efetivas para todos, acabando com a impunidade, inclusive, no teste do bafômetro.
Segundo o ONSV (Observatório Nacional de Segurança Viária), o Brasil ocupa o 3º lugar no ranking mundial de mortes no trânsito. Só em 2017, mais de 41 mil pessoas perderam a vida no País em decorrência do trânsito. Ou seja, dos R$ 2.964.353.276,17 arrecadados pela Seguradora que administra a operação do Seguro DPVAT (Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres), R$ 383.993,00 foi destinado ao pagamento de indenizações, no período.
A reguladora do consórcio DPVAT divulgou, no seu último boletim semestral, que os homens são os principais beneficiários das indenizações pagas pelo seguro obrigatório DPVAT e, portanto, se envolvem mais em acidentes do que as mulheres. Deste modo, é preciso que se faça vista grossa na fiscalização das leis de trânsito, principalmente quando nos referimos a jovens adultos entre 18 e 34 anos, majoritariamente do sexo masculino.