O índice de inflação (IPCA), de setembro, surpreendeu o mercado ao registrar inflação abaixo do esperado, puxada pela queda nos preços dos alimentos e pelos serviços em baixa. Segundo a economista Tatiana Pinheiro, chefe da Galapagos Capital, o resultado reforça a expectativa de que a política monetária no Brasil poderá seguir estável, apesar do fim de descontos pontuais, como o do crédito de Itaipu.
Nos Estados Unidos, a recente decisão do Federal Reserve (FED) de cortar a taxa básica em 0,25% revelou uma divisão entre os membros do comitê. Parte destacou a resistência da inflação, enquanto outros apontaram a desaceleração da economia. O economista Stefhen Murer, indicado por Donald Trump, foi voto dissidente, defendendo um corte mais agressivo, de 0,50%, conforme relatado por Tatiana na coluna Fique de Olho desta terça-feira, 14 de outubro.
Mesmo sem divulgação imediata do CPI de setembro nos Estados Unidos, o indicador de inflação, membros do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC), incluindo o presidente Jerome Powell, devem continuar comentando sobre o cenário econômico e os próximos passos da política de juros, segundo a economista.
Nesta semana, também acontecem as reuniões do FMI e do Banco Mundial, que vão debater as tendências geopolíticas e econômicas globais, com atenção especial para o cenário político e eleitoral dos Estados Unidos em 2026, conforme análise de Tatiana Pinheiro.
No Brasil, o foco se volta para os indicadores de atividade econômica de agosto, incluindo comércio e varejo, além do IBC-Br, que funciona como uma prévia do PIB. O Congresso Nacional segue analisando medidas de interesse do setor, como isenções de Imposto de Renda e outras políticas econômicas pendentes, de acordo com a economista.