A nova edição da Carta de Conjuntura do Setor de Seguros, realizada pelo Sindicato das Empresas de Seguros e Resseguros (SindsegSP) e pelo Sindicato de Empresários e Profissionais Autônomos da Corretagem e da Distribuição de Seguros do Estado de São Paulo (Sincor-SP), mostra as perspectivas de diversas instituições sobre os impactos da pandemia do novo coronavírus na economia.
O cenário é pessimista. “O banco Morgan Stanley revisou a queda do PIB brasileiro de 2020 de 3,7% para 5,1%. A projeção para 2021 passou de crescimento de 1,7% para apenas 1%. Já o UBS projeta queda de 5,5% no PIB, de uma estimativa anterior de recuo de 2% e diz que, em um cenário mais pessimista, a retração pode chegar a 10,1%. A agência de classificação de risco Moody’s também revisou o PIB brasileiro e agora espera queda de 5,2%, de uma previsão de recuo de 1,6% feita no fim de março”, diz o estudo.
Segundo a publicação, 2020 será um ano difícil também para o mercado de seguros brasileiro. O desafio é tentar manter o mesmo padrão de receita do ano anterior, mas isso depende do impacto da pandemia na economia.
Os dados são dos primeiros meses do ano e ainda não traz os efeitos da pandemia, já que o faturamento do setor de seguros atingiu o montante de R$ 19 bilhões, sem contar o setor de saúde. “Na análise dos números, até agora, a variação de receita em 2020 está abaixo dos números de 2019. Nos próximos meses, os efeitos da pandemia ainda pressionarão mais os dados”, revela a publicação.
Faturamento do setor até fevereiro – valores em R$ bilhões – sem DPVAT: