O filósofo chinês Confúcio disse: “De nada vale tentar ajudar aqueles que não se ajudam a si mesmos”. Essa frase pode ser aplicada ao atual modelo do DPVAT no Brasil, que se mostrou um erro muito caro para as seguradoras e corretores de seguros, mas, acima de tudo, prejudicial ao povo brasileiro.
O problema seria a falta de iniciativa dos seguradores em interferir em um modelo monopolista? – talvez porque não se comuniquem o suficiente entre si. Será que essas empresas, com tanto poder e condição econômica, não entendem que podem ter uma influência significativa com sugestões e análises consistentes? Ou vão permitir que isso aconteça novamente, como ocorreu com as seguradoras paralelas/ piratas/ marginais?
Se você é um segurador, precisa se perguntar: o seu negócio é um empreendimento de longo prazo? E o que está fazendo para mudar essa situação? Se o modelo aplicado for de uma seguradora única, o quanto você entende que vai perder? As brechas podem complicar o seu negócio? Ou você entende que o barco do novo seguro não é um Titanic de perdas para o seu negócio?
Esperamos que os seguradores se reúnam para discutir o assunto e encontrar soluções para o DPVAT no Brasil. Não podemos apenas reclamar e não fazer – isso é o mesmo que nada. É hora de agir e trabalhar juntos para criar um sistema mais duradouro e eficiente para todos os brasileiros.
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Armando L. Francisco
Jornalista e Corretor de Seguros