Economia, Seguros
Fonte: Sonho Seguro
04/01/2022
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Cenário fiscal é fator importante em 2022 e pode alterar rumo atual da política monetária, avalia CNseg

A projeção para o crescimento do PIB de 2022 registra queda significativa: de 0,42% para 0,36%

O ano de 2022 começa com expectativas de menor crescimento e menos inflação, o que pode alterar os rumos da política monetária. A possibilidade é analisada no boletim semanal Acompanhamento de Expectativas Econômicas , feito pela Superintendência de Estudos e Projetos (Suesp) da CNseg, disponível no portal da CNseg.

“Nesses primeiros meses do ano deve haver muitos debates sobre a real situação fiscal do País, que vem apresentando resultados melhores que o esperado. Ainda que alguns especialistas em contas públicas apontem diversas razões para que essa percepção de alívio seja temporária, sendo as mais importantes o efeito da inflação das receitas e a retomada da arrecadação de alguns impostos cuja cobrança foi adiada no auge da pandemia, é importante estar atento para o fato de que, se tal consolidação fiscal se mantiver a despeito do enfraquecimento do arcabouço fiscal, este será mais um fator em favor da desinflação deste ano, podendo alterar os rumos da política monetária”, destaca Pedro Simões, economista do Comitê de Estudos de Mercado da CNseg.

Segundo ele, além de um fiscal possivelmente menos pressionado, uma combinação de determinadas condições pode promover uma “desinflação” mais forte do que o anteriormente antecipado. São essas as condições: i) a economia em desaceleração; ii) o efeito da política monetária restritiva já em curso; e iii) o arrefecimento de choques pontuais que elevaram muito a inflação em 2021 – como, por exemplo, o impacto da crise hídrica nos preços da energia elétrica.

Expectativas – O ano de 2022 começa com expectativas de menor crescimento e menos inflação, o que pode alterar os rumos da política monetária. A possibilidade é analisada no boletim semanal Acompanhamento de Expectativas Econômicas , feito pela Superintendência de Estudos e Projetos (Suesp) da CNseg, disponível no portal da CNseg.

“Nesses primeiros meses do ano deve haver muitos debates sobre a real situação fiscal do País, que vem apresentando resultados melhores que o esperado. Ainda que alguns especialistas em contas públicas apontem diversas razões para que essa percepção de alívio seja temporária, sendo as mais importantes o efeito da inflação das receitas e a retomada da arrecadação de alguns impostos cuja cobrança foi adiada no auge da pandemia, é importante estar atento para o fato de que, se tal consolidação fiscal se mantiver a despeito do enfraquecimento do arcabouço fiscal, este será mais um fator em favor da desinflação deste ano, podendo alterar os rumos da política monetária”, destaca Pedro Simões, economista do Comitê de Estudos de Mercado da CNseg.

Segundo ele, além de um fiscal possivelmente menos pressionado, uma combinação de determinadas condições pode promover uma “desinflação” mais forte do que o anteriormente antecipado. São essas as condições: i) a economia em desaceleração; ii) o efeito da política monetária restritiva já em curso; e iii) o arrefecimento de choques pontuais que elevaram muito a inflação em 2021 – como, por exemplo, o impacto da crise hídrica nos preços da energia elétrica.

 

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