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Foto: Reprodução Fonte: Lucas Sampaio I InfoMoney

Setor de seguros cresce 16,2% em 2022, mas desacelera em dezembro

Seguros auto e rural seguiram como destaque; segmento de automóveis teve em dezembro a menor sinistralidade do ano (mas patamar ainda é alto)
06/02/2023

O setor de seguros continuou crescendo em dezembro e fechou 2022 com alta de 16,2% na arrecadação e de 16,1% nas indenizações, mas já vê uma desaceleração em vários segmentos, apontam dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep) divulgados nesta semana.

Os destaques foram novamente os seguros de automóveis, que tiveram o melhor mês do ano (a sinistralidade caiu para 59%); e o rural, que viu os prêmios acelerarem de novembro para dezembro (o crescimento aumentou de 30% para 33% na comparação anual).

Os dois segmentos já eram os destaques no acumulado do ano até setembro — e a tendência se manteve no quarto trimestre. O seguro rural, inclusive, triplicou de tamanho nos últimos 5 anos, impulsionado por subsídios governamentais e por problemas no campo, como quebras de safra.

O Bradesco BBI compilou os dados da Susep em um relatório e destacou também o crescimento de 10% nas contribuições à Previdência privada, para R$ 14,5 bilhões, além das melhores margens no seguro auto (a sinistralidade caiu 4 pontos percentuais no mês). Foi o menor patamar do ano para o segmento, apesar de os sinistros ainda estarem acima da média histórica.

“Vemos os dados como positivos para as seguradoras. O principal destaque de dezembro, a nosso ver, foi a forte melhora no segmento de automóveis, o que indica que a Porto Seguro (PSSA3) deve ganhar fôlego nos próximos meses”, aponta o relatório. “A BB Seguridade (BBSE3) também reportou fortes números financeiros, indicando um sólido quarto trimestre à frente”.

O documento assinado pelos analistas Otávio Tanganelli, Gustavo Schroden, Camila Koga e Eric Ito também destaca que a participação de mercado da BrasilPrev (braço de Previdência da BB Seguridade) ficou em 37,6% em dezembro, alta de 4,81 pontos percentuais na comparação com novembro, enquanto a do Bradesco (BBDC4) diminuiu 2,66 p.p., para 21,2%.

Desaceleração no crescimento

Com exceção do seguro rural (cujo crescimento acelerou de 30% em novembro para 33% em dezembro) e da Previdência (que saiu de uma queda de 17% para uma alta de 10%), os outros segmentos compilados pelos Bradesco BBI viram os prêmios emitidos perderem força no último mês do ano.

O seguro de vida cresceu 5% na comparação anual no mês passado (contra 11% no mês anterior e 14% em outubro), assim como o prestamista (que havia crescido 12% em novembro e 21% em outubro), segundo os dados compilados pelo Bradesco BBI.

Já o seguro patrimonial desacelerou seu crescimento nos últimos três meses do ano, de 21% para 12% e depois para 9%, enquanto o de automóveis cresceu 27% em dezembro, ante 29% em novembro e 32% em outubro.

Os números ainda estão no campo positivo, mas podem indicar uma economia perdendo fôlego devido aos seguros mais caros e à taxa de juros em patamares elevados (a Selic está atualmente em 13,75% ao ano, patamar bastante contracionista).

Ano ‘positivo, mas equilibrado’

Os dados compilados pela CNSeg (confederação nacional das seguradoras) são um pouco diferentes dos divulgados pelo Bradesco BBI no relatório, mas apontam para a mesma direção: a arrecadação do setor como um todo cresceu 16,2% no acumulado do ano e 8,5% em dezembro, enquanto as indenizações subiram 16,1% e 8,5%, respectivamente.

A arrecadação é a soma dos prêmios pagos pelos clientes quando contratam um seguro, enquanto as indenizações incluem também benefícios, resgates e sorteios distribuidos pelas seguradoras aos segurados.

Dyogo de Oliveira, diretor-presidente da CNSeg, avalia o ano como “positivo, mas equilibrado”. “Porque a arrecadação cresceu 16,2% e as indenizações, 16,1%. Foi um ano bom do ponto de vista das receitas, mas as despesas também cresceram”.

Ex-ministro do Planejamento e ex-presidente do BNDES no governo Michel Temer (MDB), Oliveira faz questão de destacar os R$ 220 bilhões de indenizações pagas pelo setor em 2022 (a arrecadação no mesmo período foi de R$ 356 bilhões). “O negócio do seguro é pagar indenização”.

Além do seguro auto e rural, o presidente da CNSeg também destaca os crescimentos nos segmentos patrimonial (alta de 21,3% em 2022 e de 11,5% em dezembro), de transportes (25,1% e 23,9%, respectivamente) e vida (15,1% e 6%). “O crescimento é generalizado, com alguns poucos ramos com crescimento negativo”.

Crescimento de 10% em 2023

Oliveira minimiza a desaceleração do setor no fim do ano. Ele atribui o crescimento menor em dezembro a uma base de comparação maior. “Tem um pouco de efeito de base. A pandemia foi arrefecendo ao longo de 2021, e a base de comparação de 2022 é com 2021. Quando chega dezembro de 2021, a base de comparação já está alta”.

A CNSeg projeta um crescimento de 10% para o setor de seguros neste ano, mesmo com uma base de comparação mais alta e fatores que desaceleram o setor, como a Selic alta e uma previsão de crescimento menor da economia (o Relatório Focus aponta uma alta de 0,8% do PIB em 2023).

A confederação é um pouco mais otimista que a mediana do mercado. Ela prevê um crescimento de 2,2% do PIB neste ano e que a Selic vai começar a cair em junho, mas o diretor-presidente da confederação admite que pode haver revisões nos números se a economia piorar.

“Um PIB mais baixo diminuiu o crescimento do setor de seguros, porque a atividade econômica é muito atrelada ao crescimento do setor. Mas estamos crescendo bem”, afirma Oliveira. “Na nossa projeção a Selic começa a baixar no meio do ano, em junho. Se a inflação recrudescer ou ficar elevada por mais tempo, vai ter um impacto no crescimento. Porque uma Selic alta vai ‘machucando’ as estimativas de crescimento com o tempo”.

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