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06/12/2016
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‘Acidentes de trânsito podem e devem ser evitados’

Com base em dados do Ministério da Saúde de 2014, os mais recentes, o Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV) aponta que cerca de um terço das mortes por acidente de trânsito no Brasil…

Com base em dados do Ministério da Saúde de 2014, os mais recentes, o Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV) aponta que cerca de um terço das mortes por acidente de trânsito no Brasil concentra-se em três estados: São Paulo (16,1% do total), Minas Gerais (10%) e Paraná (7%). Mas, analisados os números de mortes em relação à frota de veículos verifica-se que a situação é mais crítica nos estados do Piauí (taxa de mortes por 10 veículos é igual a 13,62), do Maranhão (taxa de mortes de 13,19) e de Alagoas (taxa de mortes de 12,33).

Ainda de acordo com a ONSV, a cada minuto no País, uma pessoa fica com sequelas permanentes, resultantes dos acidentes nas vias e rodovias. Os inválidos permanentes foram quase 600 mil cidadãos só em 2014. Segundo o presidente da entidade, José Aurélio Ramalho, tudo que o Brasil gasta, por exemplo, com o Bolsa Família, poderia ser triplicado, se os R$ 56 bilhões que o País gasta com a violência no trânsito fossem usados nesta área, conforme informa o site da entidade.

Na avaliação de Ramalho, os reflexos negativos dos acidentes de trânsito não afetam apenas as famílias dos vitimados, mas toda a sociedade. Para a ONSV, os números de mortes por acidente de trânsito são preocupantes e levam a crer que o Brasil dificilmente atingirá a meta de redução do número de mortes estabelecida no contexto da Década Mundial de Ações para a Segurança Viária.

“Os acidentes precisam deixar de ser vistos como fatalidade e, sim, como ocorrências que podem (e devem) ser evitadas. O trânsito no Brasil está doente. E todos nós temos de nos envolver na busca de outro cenário, ou seja, na cura para este mal”, prega José Ramalho.

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