A Seguradora Líder, contrariando o pedido da Operação Tempo de Despertar, coordenada pelo Delegado da Polícia Federal e hoje Deputado Federal eleito Marcelo Freitas, e pelo Promotor Público Paulo Márcio da Silva, que pretendiam o pagamento de R$ 500 milhões pelo reembolso de prejuízos causados ao estado de Minas Gerais, fez um pré-acordo de TAC (Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta) no valor de R$ 85 milhões – em suaves prestações – através de influente advogado e membro do Ministério Público, ligado ao governo anterior sob a gestão do PT. Os honorários do advogado para a realização do trabalho são na ordem de R$ 3,5 milhões.
O TAC em andamento, chamado de “acordão”, tem o objetivo de defender os interesses dos detentores do monopólio do Seguro DPVAT, ex-diretores e conselheiros por crimes cometidos, estimulando a impunidade que impera no Brasil.
Dependendo da aprovação, que será apreciada em Assembleia Extraordinária da Seguradora Líder a ser realizada no próximo dia 15 de janeiro, prejudicará o estado de MG, que se quer possui receita para pagar o funcionalismo público. O atual governador Romeu Zema precisa ter conhecimento. Para isso basta ouvir o eleito Deputado Federal Delegado Marcelo Freitas e o Promotor Público Paulo Márcio da Silva, coordenadores da Operação Tempo de Despertar, conhecendo os detalhes que subtrai de MG a vultuosa importância de R$ 415 milhões.
Simples assim.
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ANEXOS
1. Leia a minuta do Termo de Compromisso de Ajustamento e Conduta e o Protocolo de Obrigações.
2. Confira a inicial da Ação Civil Pública nº 216.17.005102-5 da Comarca de Diamantina (MG).