Como é gratificante ser corretor de seguros. Apesar do trabalho que se avoluma, somos absolutamente úteis à sociedade brasileira.
Dessa forma, vamos ao quadro:
- Corretores registrados: 71.653
- Corretoras registradas: 58.283
- Total de registros: 129.936
São Paulo: 54.718 , o maior número de corretores registrados ou 42% do total.
Roraima: 30 corretores, o menor número de corretores do país.
Com menos de 100 corretores totais: Acre, Amapá e Roraima. Totalizando: 155 corretores.
Em outros quatro estados brasileiros se concentram outros 42.914 corretores, sendo: Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná e RS.
A soma dos cinco primeiros lugares é de 97.632 corretores ou 75% de todos os corretores.
Os demais 22 locais ficam com o restante.
10 estados têm entre 1000 e menos de 5 mil corretores, totalizando 22.868, com média geral de 2.287 corretores de seguros. Mas lembre-se, essa média conta ainda com estados com quase 5 mil corretores.
O restante possui menos de 1000 corretores por localidade.
Mas os números são mais preocupantes, o total de corretores PF é de 71.653 corretores. Já as PJ são 58.283 corretoras.
Levando-se em consideração que não é possível ser uma corretora PJ sem ter pelo menos um corretor PF como responsável no contrato social, aludimos uma diminuição considerável de corretores trabalhando nas duas pontas. E esse número geral de corretores trabalhando, poderá chegar a pouco mais da metade do total. Então, dos cerca de 129.936 corretores, diminuindo-se o número bruto de 58.283, chegamos nos 71.653 corretores trabalhando como PF e PJ; sem esquecer que muitas corretoras possuem mais que um corretor registrado na Susep. Então, imagino que o número máximo de corretores em atuação, contando PF e PJ não chegue a 80.000 corretores PF e corretoras de seguros PJ, juntos.
Em compensação, se SP possuir entre 5 e 7% de sócios em sindicatos, esse número poderá chegar aos 4.000 sócios, o que eu acredito ser um pouco menos, entre 3500 e 3700.
Se essa análise percentual chegasse perto, o menor dos sindicatos teria cerca de 2 sócios. Porém, para compor uma diretoria seriam necessários entre 7 e 15 componentes. Então, imagino, o número menor eleva a possibilidade estatística, talvez, a 40% dos corretores em associação sindical. Tipo, quanto menor o número maior o total dos corretores nos sindicatos.
Tratando-se apenas de conjecturar médias, sem fontes reais, seriam cerca de 10.000 sócios no Brasil inteiro.
Nos menos de 1000 sócios, cerca de 70 sócios cada de média.
De 1000 a 5000, com média geral de 2.287, cerca de 160 corretores por lugar.
Depois da pandemia, infelizmente, temos entendido que as estruturas diminuíram.
Observe, ainda, que a nossa representatividade é patronal. O modelo brasileiro de sindicatos patronais segue a mesma linha de antes do final da queda do Imposto Sindical. Notadamente, ter menos associados em seus quadros, facilita, de cereta forma, a manutenção dos quadros diretivos. Porém, recebendo o imposto da massa total, o que sempre funcionou para pagamento das contas, há um alívio em se conseguir equilibrar as contas do balanço.
Portanto, a real necessidade da volta do Imposto Sindical, para salvaguardar as conquistas sindicais e a nossa representatividade se manter forte quanto aos ideais profissionais, se torna uma condição urgente. Aliás, nesta questão, jamais fiz qualquer comentário opositivo contra o Imposto Sindical. Enfim, sei que não é mais obrigatório, mas nunca fiz oposição ao pagamento do tributo, quando poderia fazer isso justamente nas datas específicas de vencimentos dos pagamentos. Isto porque sei da importância da referência sindical e do meu aconselhamento para todos os corretores se sindicalizarem como sócios. E um sindicato fraco também perfaz uma profissão fraca.
Mas não se iludam, os caminhos sindicais precisam ser revistos e atualizados. E as lideranças, mesmo que sejam as mesmas, pois são inteligentes para reconstruir o ideal, devem refletir seus papéis. Porque o tempo é o agora; enquanto o STF discute a possibilidade da volta desse imposto. Mas note e anote: e se esse imposto não voltar? Pensou?
Hoje, concretizando o contexto de meu escrito, os corretores de seguros precisam se unir ou vão passar por mais dificuldades, em cima de um ideal único de crescimento, de vanguarda, de estilo e de muito trabalho. Afinal, ainda que com esses números muito pífios, somos a maior ponte do sucesso do seguro no Brasil e seu maior vendedor de apólices.
Parabéns, corretores e corretoras do Brasil, nós temos o Deus do nosso lado e Sua força para mudar tudo no seguro.
Armando Luís Francisco
Jornalista e Corretor de Seguros
Referência: https://www2.susep.gov.br/safe/Corretores/estatisticas