Embora reconhecendo a existência de um “descontentamento de alguns setores da sociedade”, a atual diretoria da Seguradora Líder se diz convicta de que “pode efetuar melhorias que, inclusive, já estão sendo promovidas no âmbito da governança, dos controles internos e da gestão de riscos”, conforme relata em seu livreto ‘Seguro DPVAT, uma conquista um direito’. Nele, qualifica de mito dizer que a sociedade é contra o modelo atual de gestão do seguro DPVAT, especialmente em razão das inúmeras fraudes no sistema.
Ao comentar sobre governança, controles internos e gestão de riscos, a seguradora assinala que isso inclui a modernização dos sistemas de tecnologia da informação (TI), bem como nas regras referentes à contabilização, à metodologia de distribuição de lucros às consorciadas, e outras situações. “Em 2017, foi criada uma diretoria específica de Controles Internos, Compliance, Gestão de Riscos e Tecnologia da Informação responsável, também, pelas questões relativas ao combate a fraudes”, relata.
Em meio a artilharia que prega mudanças substanciais no sistema DPVAT, a Seguradora Líder, conforme menciona em seu folhetim, parece convencida de que “não é interesse da sociedade, nem mesmo da ampla maioria das seguradoras em operação no País, abolir um modelo que cumpre as finalidades sociais para as quais foi criado”. Para ela, trata-se de um modelo que oferece “rápida indenização” às vítimas de acidente de trânsito, cobra dos proprietários de veículos um “preço baixo” pelo seguro, “mediante sistema eficiente de arrecadação”, e garante o repasse de “expressiva contribuição financeira à União”.