Mais do que uma obrigação fiscal, o pagamento de impostos pelas empresas brasileiras representa uma estratégia de negócios, exigindo atenção especial para que não haja consequências negativas pelo não pagamento de um tributo ou pelo pagamento além do que é devido.
Um dos desafios enfrentados pelas empresas brasileiras é a complexidade existente para o recolhimento dos tributos, o que coloca o Brasil entre os países onde as empresas mais gastam tempo com a burocracia tributária: 1.958 horas por ano, segundo um levantamento do Banco Mundial.
Por isso, o país está entre os países mais burocráticos. A complexidade existente no Brasil para o pagamento de tributos faz com que as empresas percam muito tempo e dinheiro com isso. São muitos tributos, recolhidos por entes diversos e com regras diferentes.
Existe uma proposta de Reforma Tributária que não é a redução de tributos, mas a simplificação. A proposta prevê que um imposto sobre bens e serviços (IBS) agregue cinco diferentes impostos que já são pagos hoje (IPI, PIS, Cofins, ICMS, ISS). Isso vai trazer uma grande melhoria para as empresas.
Levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que a tributação sobre a renda das empresas brasileiras é uma das mais elevadas do mundo. Segundo a entidade, a alíquota nominal sobre as empresas que recolhem pelo regime de lucro real (regra geral para a apuração de tributos, determinada pelo lucro contábil acrescido de ajustes) é de 34%.
A alta tributação sobre a renda das empresas reduz a capacidade de atrair investimentos externos para o Brasil, por isso a necessidade de reforma do sistema tributário brasileiro.
Assista abaixo um trecho da palestra de Adriano Gianturco, cientista político e membro do Conselho de Avaliação de Leis do Ranking dos Políticos, durante o 31º Fórum da Liberdade, realizado em Porto Alegre no dia 10/04/2018: