Uma notícia publicada pelo Jornal do Comércio do Rio de Janeiro, em 1985, e obtida pela UrGente News mostra que Irregularidades e crimes no DPVAT marcam desde o início a história do convênio que implantou o monopólio do DPVAT. O então presidente da Fenacor, Roberto Silva Barbosa, já denunciava que o consórcio para cuidar do DPVAT não seguia o acordo que foi assinado. “Estou surpreso no Ministério da Justiça foi acordado uma coisa e, cá fora, foi dado um desdobramento diferente”, disse Roberto Silva na época.
Foi a partir daí, que as irregularidades se sucederam com a criação do consórcio e da Seguradora Líder que acabaram ocasionando a sucessão de fraudes e denúncias que tomaram o sistema e vieram à tona com a “Operação Tempo de Despertar” da Polícia Federal e do Ministério Público de Minas Gerais. Espera-se agora que a Susep – conforme já anunciou a superintendente Solange Vieira – tome a decisão de acabar com o monopólio do DPVAT para que o segurado possa escolher o corretor e a seguradora de sua preferência.
A recente delação premiada feita pelo ex-ministro Antonio Palocci mostra como agiram as grandes instituições financeiras para serem beneficiadas e obter informações privilegiadas para agir em benefício próprio.