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06/03/2018
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Trânsito fatal: mais de 41 mil brasileiros tombados no asfalto em 2017

Depois apresentar quedas sucessivas ao longo de quatro anos, com o número de mortes chegando a despencar…

Depois apresentar quedas sucessivas ao longo de quatro anos, com o número de mortes chegando a despencar 63,2% de 2013 para 2016, os acidentes fatais no trânsito voltaram a crescer em 2017: 22,7%, com registros de 41.151 óbitos, 7.604 a mais do que em 2016, quando 33.547 brasileiros tombaram no asfalto. E a matança no trânsito não deu trégua no começo de 2018: alta de 10,4% em janeiro. Os números estão em dois relatórios sobre o desempenho do seguro DPVAT divulgados recentemente pela Seguradora Líder, um anual e outro relativo ao primeiro mês deste ano.

Com mais de 41 mil mortes, 2017 retroagiu a 2015, ano em que 42,5 mil pessoas perderam a vida nas vias do País. Os indicadores do exercício passado estão longe da média de mortes verificada nos últimos dez anos: 50,4 mil, de 2008 a 2017, mas indicam um retorno da curva ascendente. Nos últimos dez anos, o automobilismo irresponsável condenou à morte mais de meio milhão de pessoas no Brasil (504.026). Até quando?

E quem são esses cidadãos que perdem a vida decorrente do descomedimento do automóvel, ônibus, caminhão ou motocicleta? Os dados da Seguradora mostram que que os motoristas são os que mais morrem nos acidentes. Foram 22.897 em 2017, sendo 65% deles motociclistas. A invalidez, parcial ou total, atingiu outros 166.402 motoristas, dos quais 90% motoqueiros. A faixa etária da maioria das vítimas do trânsito, considerando todas as indenizações pagas, variou de 18 a 34 anos, quase 50% do total. Outras 20% tinham idade entre 35 e 44 anos. E foram os homens que mais sucumbiram no asfalto, 75% do total das mortes.

Em números absolutos, São Paulo foi o estado que apresentou mais óbitos no trânsito em 2017: 6.103, 14,8% do total do Brasil e crescimento de 14,8% sobre 2016. Minas Gerais veio logo atrás ao registrar 4.325 (10,5% do total) e alta de 18,4%. O Paraná foi o terceiro estado do País em números de mortes no trânsito, com 3.106 (2,5% do total), alta de 2,5% frente o exercício passado.

Ao contrário dos casos de mortes, os acidentes que geraram incapacidade física permanente (284.191), apesar de representarem a maioria das indenizações pagas pelo seguro DPVAT em 2017 (74%), registraram redução de 17,9% ante o exercício anterior. Ao todo, levando em conta as coberturas de morte, invalidez permanente e de reembolso de despesas médico-hospitalares, a queda foi de 11,6% no ano, com 383.993 indenizações pagas, ante as de 434.246 pagas em 2016.

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