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Foto: Homenageada pelo pai, Mercedes Jellinek acabou dando nome a marca alemã (Mercedes-Benz | Divulgação) Fonte: Boris Feldman I AutoPapo

Quem diria? Carro preferido de Hitler tem nome de menina Judia

“É, portanto, surrealista imaginar que os comandantes nazistas preferissem carros batizados com o nome de uma judia, filha de judeus e neta de um rabino”
07/07/2021

Difícil assistir a um documentário da Segunda Guerra Mundial, na Alemanha, sem automóveis Mercedes-Benz nos desfiles. A marca era a preferida de Hitler e seus capangas.

Entretanto, é pouco provável que os alemães do terceiro Reich, tivessem ideia da origem do nome Mercedes, característico de mulheres espanholas e que significa graças, ou favor, ou bondade. Apesar do nome, ela não era espanhola! Mas filha de Raquel Gogman Cenrobert, uma judia sephardi.

Ou seja, a moça fazia parte de uma das famílias de judeus que se instalaram na península em Ibérica ou no Norte da África. E que falavam espanhol, ou um dialeto dele, o Ladino.

Seu nome de batismo era, Mercedes Adrienne Ramona Manuela Jellinek, porque seu pai, Emil Jellinek, era um judeu alemão nascido em Leipzig, em 1853, filho do rabino Adolf Jellinek, que se mudou com a família para a Áustria, em Viena, depois do nascimento do seu filho.

Emil seguiu a carreira diplomática, mas tornou-se também um muito bem sucedido empresário de muitos negócios. Mudou-se pra Nice, no sul da França, para assumir o Consulado Austríaco. Mas sua grande paixão era os automóveis, e ele estabeleceu uma loja que representava marcas francesas, como a Peugeot e alemãs, a Daimler.

Mercedes triunfa nas pistas

Jellinek participava de diversas provas, corridas, realizadas em Nice, muitas vencidas pelos Daimler que ele e seus clientes pilotavam. No início de 1900 Jellinek encomendou à Daimler um novo modelo mais adequado para competições: o 35 HP, um carro tão avançado que foi considerado marco na história do automóvel.

Mas Gottlieb Daimler não queria saber de corridas! Achava que acidentes poderiam manchar, prejudicar a sua imagem, e pediu a Jellinek para rebatizar seus carros de competição com outro nome. E, daí, ele homenageou sua filha, Mercedes, então com 11 anos.

Com o sucesso do seu carro nas corridas, o nome Mercedes tornou-se mais famoso que Daimler, e a fábrica manteve o nome de seu fundador, mas passou a chamar os seus produtos de Mercedes, que era o que o povo queria. Quando as fábricas Daimler e Benz se fundiram, em 1926, a empresa virou Daimler-Benz, e os automóveis, Mercedes-Benz.

É, portanto, surrealista imaginar que os comandantes nazistas preferissem carros batizados com o nome de uma judia, filha de judeus e neta de um rabino.

Era tamanha perseguição aos judeus durante a Segunda Guerra que o governo alemão, a pedido da Daimler-Benz, mandou simplesmente apagar das duas principais enciclopédias alemãs, o nome de Siegfried Marcus como inventor do automóvel, que foi de fato; pois ele era um judeu alemão que morava na Áustria.

E mandou colocar quem no seu lugar, lá na enciclopédia? Gottlieb Daimler e Carl Benz.

 

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