Notícias
17/01/2017
0 Comentário(s)

Metade das suspeitas de fraudes no RN refere-se ao DPVAT

Em Natal (RN), segundo informa a Tribuna do Norte digital, entre 2 mil processos sob investigação pela Delegacia Especializada em Falsificações e Defraudações (DEFD), 500 referem-se…

Em Natal (RN), segundo informa a Tribuna do Norte digital, entre 2 mil processos sob investigação pela Delegacia Especializada em Falsificações e Defraudações (DEFD), 500 referem-se a pagamento ilícito de benefício do DPVAT. São 25% do total, número superior ao apontado pelo Ministério Público de Montes Claros (MG), que estima que a fraude chega a 20% do total dos benefícios pago em todo o País pelo mesmo seguro obrigatório. Esta estimativa foi feita a partir da operação Tempo de Despertar, deflagrada em Minas Gerais em abril de 2015.

E mais: metade dos procedimentos que chega à DEFD norte-rio-grandense é de supostas fraudes no seguro DPVAT, conforme aponta a reportagem do portal no último dia 8. “O volume de casos é muito grande, a estrutura da delegacia é muito pequena e a gente não consegue dar conta”, disse o chefe de investigações da DEFD, Fábio Vila, à Tribuna do Norte.

Ainda de acordo com o noticiário, Fábio Vila contou que quando “existe provável fraude, a seguradora levanta informações e nos passa. Cada procedimento representa um caso individualizado. Nas peças do escritório é detalhada como acontece a fraude, e cada caso é um tipo. Existem algumas que a pessoa falsifica desde o boletim de ocorrência até laudos médicos que autorizam o pagamento”.

Vila contou ainda que muitos casos acontecem no interior do estado, mas acabam indo para a delegacia de Natal. “Muitos não são da nossa responsabilidade e estão aqui, enquanto isso estamos sem estrutura”, reclamou Fábio Vila, segundo relata a Tribuna do Norte, explicando que a DEFD tem quatro delegados, quatro agentes de rua, escrivães e um chefe de investigação.

Das fraudes no Rio Grande do Norte, observa-se que há padrão idêntico ao descoberto em Minas Gerais pelos promotores mineiros. A reportagem relata, por exemplo, que no estado potiguar as fraudes envolvem o ajuizamento de ações judiciais por escritórios de advocacia sem conhecimento e autorização da parte autora, por meio da falsificação de assinaturas em procurações e declarações de residência falsas; ajuizamento de ações, de forma simultânea, em comarcas distintas, sem relação com o local da causa, quando os autores sequer tinham conhecimento da iniciativa em seu nome, entre outras práticas.

Proteja-se com a

× Como posso te ajudar?