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Foto: Belém Trânsito | Fonte: Vinicius Ribeiro - A Tribuna
18/04/2019
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Falando em trânsito – 22 anos da existência da faixa de pedestre

Os pedestres amargaram o segundo lugar diante de acidentes fatais e com invalidez permanente em 2018, pagando no total mais de 91,2 indenizações para esse tipo de vítima

Ter que exigir respeito à sinalização nos traz uma sensação de que temos um trânsito eivado de vícios insanáveis. As leis de trânsito enunciadas deveriam projetar, em concomitância com a punição, tratamento educativo para um trânsito atual e futuro mais seguro. A diminuição de acidentes é o foco da década de ação pela segurança no trânsito 2011 – 2020. No período, várias ações estão sendo realizadas, dentre elas, o respeito à faixa de pedestre destaca-se, isto é, o elevado índices de acidentes ocasionados quando o pedestre realiza a travessia.

Os dados mostram que ainda estamos longe de extinguir qualquer possibilidade desse tipo de acidente, seja por inconsequência quando o próprio pedestre não utiliza a faixa destinada, como também, o motorista que percebe a faixa de pedestre mas mesmo assim não usa a prudência para diminuir ou parar seu veículo para que o pedestre faça a travessia com segurança. Precisamos conquistar o respeito às faixas de pedestres. Na realidade o que temos é a falta de respeito ao próximo, onde a cidadania resta prejudicada num ambiente onde todos estão inseridos, o trânsito.

Brasília, no Distrito Federal, é exemplo no respeito à faixa de pedestre. Isso somente foi possível com muito trabalho e dedicação que levou dois anos para ser concluído, e diga-se, com êxito. Já se passaram 22 anos da primeira faixa de pedestre implantada, especificamente em abril de 1997 em Brasília/DF, claro, o intento era diminuir os elevados índices de acidentes quando pedestres se arriscavam na travessia das vias movimentadas e motoristas que angariavam consequências negativas em acidentes diante de tamanha imprudência.

A história é mais simples do que pensamos, mas de grande importância para os dias atuais. Um policial militar do DF viajou para Europa e trouxe a ideia para ser implantada especificamente em Brasília, e deu certo! O artigo 214 do Código de Trânsito Brasileiro é punitivo em seu teor. Mas, não é só a questão de ser uma infração gravíssima, 7 pontos no prontuário do motorista, temos tamanha consequência da atitude de um acidente cometido pelo motorista na área destinada a travessia de pedestres.

Segundo dados apresentados pelo DPVAT, somente no ano passado os pedestres amargaram o segundo lugar diante de acidentes fatais, como também, nos acidentes com invalidez permanente. Trazendo em números, em 2018 foram pagas no total mais de 91,2 mil indenizações para esse tipo de vítima, lamentável e muito preocupante!

A importância do pedestre saber qual o seu lugar no trânsito é fundamental. Lembramos sempre que o pedestre precisa ser visto pelo motorista, mesmo quando já está pronto para realizar a travessia em local apropriado, na faixa de pedestre. Trânsito e cidadania devem estar em plena sintonia. Mas, no fim há algo errado? Saliento que ainda não estamos cumprindo o nosso papel como cidadãos. Não dar preferência ao pedestre que esteja na faixa destinada é ser um motorista desprovido de educação. E viva a educação sempre! A Vida no trânsito é o que buscamos!

Respeitar as normas vigentes é garantir um trânsito mais seguro e distante dos acidentes. Assim, iremos garantir a segurança de todos. “As ações para um trânsito mais seguro começam a mudar, quando você, motorista, começa a se importar, faça sua parte”.

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