Se há crime, então deve haver punição!
Se na recente história do Brasil a punição se transformava em pizza, na atual nós transformaríamos em que?
Circo?
O Brasil é o País da impunidade! A Nação do grito na garganta.
Continuará sendo o atrevimento dos factoides.
Porque se as fraudes são tão notadamente registradas e o senso comum é imaginário, então a glória dos perversos são dois fatos: A ação espontânea e o ato sem reprimendas.
E o dever de tolerar é ampliado em essência.
Aqui o ser punido é replicado em perder os recursos. Em suma há uma proteção exagerada ao malfeitor. E duram os artifícios jurídicos “in saecula saeculorum”.
Michel Foucault precisava incluir um Vigiar e Punir exclusivo do Brasil. Eu creio que mesmo ele teria uma complexidade que evitaria a conclusão de sua tese. O Brasil é Único.
E a luta pela condição de termos uma Justiça menos envolvida em impunidade é vencida!
Desistir? É isto que querem! É isto que conseguiram da maioria.
Conheço um homem que há 35 anos luta contra este sistema. Ele não é um herói reconhecido. Não ganhou medalhas. Não é compreendido. Mas é o que é!
Mas conseguiriam colocar a impunidade como bastião da moralidade. Loucura? Certamente! Eu acho que a impunidade jaz à porta! É indiscutível que o malfeitor sendo tratado com o benefício da dúvida, e que o Alto Poder Judiciário declama, interfere em sua condição de punição!
Mascarar com cada verdade relativa tem um querer de que cada um tem a sua verdade. E se cada um tem uma verdade, então, não existe uma verdade única para ser analisada na justiça. Algo Puro, Cristalino, Concreto, Não Sazonal, Não Obliterante e Não tão Psicodélico. É isso que ocorre quando a polícia não prende e o juiz não condena o criminoso. É isso que ocorre quando o indivíduo sujeito as arestas da Lei não passa um tempo longo no quarto do obstáculo do crime. E quando seus passos não são retidos. É isto que ocorre quando a população não vê uma alusão ao que é profundo, cortante e dignificante.
E quando o juiz traspassa o sentido do Costume e imputa a pena merecida logo é taxado, humilhado e resignado ao papel de sua própria defesa para insignificância de sua atuação.
O juiz da causa deve ser o juiz da honra ou da desonra do indivíduo.
Não é um cinismo inerte em ideologias bilaterais. A população mergulhada nessa farta mentira é arrebanhada com visões emaranhadas com psicodélicas atuações de defensores e detratores bicamerais. A coisa toda se resume na Arbitração.
Nos EUA há cadeia suficiente para todos os criminosos. Lá até multa de trânsito pode valer um tempo de solidão e sem visitas íntimas. E aqui?
Aqui não há prisões suficientes.
Sem prisões suficientes não há punição suficiente. É o típico Estado da Impotência.
Aqui não há julgamentos suficientes!
Aqui não há sentenças suficientes! Os vereditos são pífios. Aqui há pena máxima que é mínima, com direito a soltura em tempo menor recorde.
Aqui não tem xilindró quantitativo, in tantum pleonasmos. Por que onde já se viu a Presunção de Inocência tão inocente como uma debilidade mental ir tão longe?
Qual país civilizado (e próspero) tem tantos recurso e adiamento temporal de crimes que prescrevem como as palavras escritas na areia?
Indignação! Indignação! Indignação! Indigna – Nação! Nação Indigna?
É o povo o culpado desta trajetória? Ou serão os comandos que comandam o povo.
Aqui a corrupção é como a varíola na Europa do Século XVIII, absolutamente endêmica!
E o DPVAT? Consideramos que atingiu essa desonra ao permitir que existisse tantos crimes não punidos?
Aqui a esperança só pode ser o sobrenatural – o Julgamento de Deus – mais nada!
Cadê a punição para os malfeitores? Cadê o exemplo que castiga o transgressor logo que este transgride o sistema?
Quem comete crime deve ser glorificado pelo ato? Os Marajás… Os Corruptos…
Mas aqui é diferente! Aqui há uma dúvida importante. Aqui se sustenta que a prisão é um erro. E o erro é a prisão. Um contexto diferenciado, ilógico, incoerente.
O Criminoso tem outra qualidade: É zombador. Caçoa do Sistema de Justiça. Escarnece de um Dilema: A hipocrisia Judicial!
Tem gente que diz que as prisões são superlotadas, abastadas, repletas de transgressões dos Direitos Humanos.
Até quando ó Brutus… até quando brincarás com uma multidão de ingênuos? Desgraçadamente mal informados? Que vituperam o saber e a crença para se tornarem solúveis em dilemas impróprios e incertezas de crimes?
Há tanta jurisprudência para soltar, sob inanição do Poder Judiciário, das amarras da Justiça que pretendo designar manifesta a outra vontade: De fazer sucumbir o zelo.
Dizem que aqui há certas castas mais potentes que as outras e que a contribuição policial não chegaria a ser valorizada na essência! Confirmo!
Eu diria que o bloco que continua exercendo a sua condição de encobrir os erros é o mesmo bloco que vai perpetuar a impunidade e os excessos.
Crimes pequenos e a punição é localizada e rígida. Crimes grandes e a tolerância é eficaz. O Direito Costumeiro é a plantação do mal quando o povo carece de obrigações.
O grito de guerra é a punibilidade.
De tanto deixar impune ainda há uma sobra volumosa. Mas havia tanta gordura, que mesmo com tanta falta de arresto, há significativa soma para se arrastar. Quase 6 bilhões de razões para isto.
A População foi roubada!
Os crimes são registrados. A Polícia sabe onde o caminho conduziu ao crime. Mas a impotência pública é Privada. A tolerância Pública é incapacitante.
Uma latrina, diriam alguns!
Um cabedal de sustentabilidade da insensatez!
Um sonho? Não. Um pesadelo incoerente!
Cadê a punição, caro juiz!
Juiz que não me lê! Porque eu não existo!
Está registrada na Bíblia que uma viúva queria justiça e incomodava o juiz. De tanto insistir ela, uma pessoa que também não existia, teve a causa analisada a seu favor. Lucas 18:1-8.
Somos essa viúva. Queremos essa justiça!
– Onde estão as cadeias repletas de malfeitores? grito eu!
– Pessoas honestas, humanidade em luto perpétuo?
Mostre-nos o dever de fazer justiça!
“bonis nocet, qui malis parcit”. “Ofende os bons, quem poupa os maus”.