O Banco Central entrou com uma representação no TCU em que acusa o Banco do Brasil de ter adquirido participações em outras empresas, por meio de suas subsidiárias, entre 2012 e 2014, sem o embasamento legal necessário para realizar tais operações. Essa é a notícia publicada na coluna do jornalista Lauro Jardim, no jornal “O Globo”.
Recentemente o país tomou conhecimento do conteúdo da delação premiada do ex-ministro petista Antonio Palocci em que ele revela os nomes que sustentaram a corrupção nos últimos anos e que ajudaram a fortalecer a concentração e o MONOPÓLIO do sistema financeiro.
O governo do presidente Jair Bolsonaro tem adotado medidas que ajudam a desburocratizar o processo produtivo e estimular os empreendedores, mas ainda é preciso avançar para a adoção da livre iniciativa de fato evitando a atuação de grandes grupos financeiros e concentração de mercado.
Em vários segmentos da economia brasileira há prática de monopólio e concentração financeira. Isso atrapalha o desenvolvimento do país e é claro no mercado de seguros. O preceito constitucional da livre iniciativa e da livre concorrência para todos deveria ser implantado, por exemplo, no seguro DPVAT, com o segurado podendo optar pela seguradora de sua preferência, como acontece nos países desenvolvidos.
Solange Vieira já afirmou que mexer no DPVAT é uma prioridade da SUSEP. “Já identificamos alguns problemas. Ele tem um índice de denúncias elevado, funciona sobre uma estrutura de monopólio, o que nos dá uma sensação de desconforto, e estamos pensando em como podemos regular um novo modelo que atenda melhor a população”, comentou.
A superintendente disse ainda que o modelo atual do DPVAT não está bom para ninguém. “Ele tem um alto índice de reclamações e cria uma série de problemas por ser um monopólio”, afirmou.