DPVAT, Seguros, Trânsito
Fonte: CBN Londrina
17/02/2020
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Agendamento de exame para DPVAT demora sete meses

Vice-governador garante que a situação é de conhecimento do governo, que promete contratar mais legistas para os próximos meses

Apesar de ter recebido três novos médicos em outubro, a administração do Instituto Médico Legal (IML) aguarda a contratação de, pelo menos, mais dois legistas para compor a grade de funcionários neste ano. Segundo a chefe da unidade de Londrina, Cristiane de Souza Batilana, que não quis gravar entrevista, um médico se aposentou e outro foi transferido para Maringá. Isso causou um déficit de profissionais, que ainda não tem previsão de ser suprido. Atualmente, ele funciona com sete profissionais.

Segundo a chefe, a situação já está bem mais controlada. Mas, o número ainda não é suficiente. A maioria dos exames está sendo feita dentro dos prazos normais. Exceto, os exames para o DPVAT. Nesse caso, o agendamento está demorando sete meses. São feitos quatro procedimentos por dia, porque, de acordo com Cristiane, trata-se de um prontuário médico extenso e de difícil análise, que hoje está sob a responsabilidade de apenas dois médicos.

Outra mudança que causou estranheza foi a mudança de horário no atendimento das necropsias. O IML recebe os cadáveres 24 horas por dia, mas agora o serviço só é oferecido das 8h às 20h30. A chefe afirma que isso não traz prejuízo à população e que a alteração foi no horário de trabalho dos auxiliares. Ela defende que a liberação do corpo é feita, no máximo, 12 horas depois que chega ao instituto.

Darci Piana, vice-governador do estado, em visita à Londrina, foi questionado sobre a falta de profissionais no Instituto. Ele defendeu que o governo está ciente dessa necessidade e que novas nomeações vão ser feitas em breve.

Mais um gargalo envolvendo a unidade é com relação a central telefônica. Hoje, quem liga no IML Londrina é atendido por uma telefonista que não consegue transferir as ligações. Isso causa demora no atendimento. Cada sala tem um número diferente. A chefe explica que a previsão era ter resolvido esse problema, alvo de constantes reclamações por parte dos usuários, mas a licitação ficou para este ano. O custo de compra dos aparelhos, para todas as unidades do Paraná, é de R$ 750 mil.

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