‘Cegueira’ permitiu fraude no seguro DPVAT
Um esquema de fraude envolvendo o seguro obrigatório (DPVAT) para veículos automotores pode ter desviado bilhões de reais. É o que mostram as investigações da operação Tempo de Despertar, iniciada em 2015. Os indícios revelam irregularidades generalizadas: em uma ponta, acidentes de trânsito foram forjados para possibilitar pedidos de indenização criminosos.
O delegado da polícia federal Marcelo Freitas explica como começou a operação e explica que as fraudes em todo o país aconteceram com a conivência dos gestores do Seguro DPVAT.
[TRANSCRIÇÃO]
A operação começou com esse propósito de descobrir a parte baixa da pirâmide do crime, vamos dizer assim, que focava nos despachantes, nos empresários, nos policiais, nos médicos e nos peritos. Mas a partir de um certo momento, nos vimos que havia, sim, uma cegueira deliberada por parte dos responsáveis pela gestão do seguro DPVAT no Brasil, especificamente capitaneados por uma ficção jurídica que é a seguradora Líder.
Essa cegueira deliberada permitiu com que as fraudes acontecessem de maneira escancarada de norte a sul do país, com os prejuízos sendo suportados pela sociedade brasileira, especificamente por aqueles que são proprietários de veículos automotores.
Um rombo absurdo aos cofres públicos, ao final, aos cofres públicos, sendo suportado diretamente pela sociedade brasileira. Essas pessoas, sem dúvida alguma, têm que ser responsabilizadas também, tal qual a Maria, o José ou o Joaquim que, em menor grau, fraudavam o seguro DPVAT no país.
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