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Mensagem do Presidente

Pela sua importância, no espaço destinado ao Presidente, transcrevemos o Artigo “O Médico Comum e a Ética”, escrito pelo Dr. Roberto Velloso Eifler, nosso credenciado nas Áreas de Ecografia e Radiologia.

Gostaria de receber a sua opinião pelo meu telefone celular: (51) 99918.3232.
Sérgio Suslik Wais – Presidente
sergio.suslikwais@genteseguradora.com.br

O MÉDICO COMUM E A ÉTICA

Sou um brasileiro comum e, por isso, um médico comum. Sou anônimo, exceto para meus pacientes. Trabalho dez horas por dia e pago os meus impostos.

Como todo brasileiro, sonho que um dia as coisas vão melhorar, que haverá mais desenvolvimento, mais justiça, mais ética no trabalho e na política. No fundo, lá no fundo mesmo, nós, brasileiros comuns, somos otimistas. Por trás de nosso desencanto, de nosso ceticismo, se esconde a esperança secreta de que no fim, de algum jeito, o Brasil vai dar certo. Talvez por isso nos revoltamos tanto quando sabemos de ilicitudes praticadas por homens públicos, principalmente quando emolduradas pela petulância típica dos que acreditam que permanecerão impunes. Infelizmente esse tipo de coisa ainda é muito frequente em nosso país.

Pois eu, um brasileiro comum, o mais comum dos médicos, tomei conhecimento, através da imprensa, da incrível história do ex-deputado José Gerardo e de seu médico Heverton Menezes. Amplamente divulgada em jornais nacionais, envolvendo peripécias mirabolantes, narrava a tentativa do ex-deputado foragido de ludibriar a Polícia Federal, inclusive com a baixa em coma no Hospital de Brasília por determinação do Dr. Menezes. Comprovada a farsa, José Gerardo foi preso. Muito bem, pensei comigo, lendo o jornal, a justiça venceu. Pelo menos desta vez. Mas alguma coisa estava errada. Alguma coisa. Até que me dei conta: o Dr. Menezes! Tendo sido desmanchada uma farsa médica e o farsante preso, o avalista da farsa saía incólume, como se fosse apenas um instrumento, um títere do farsante, como se não tivesse cérebro nem consciência nem ética! Aquilo me revoltou por três razões. Primeiro, porque, se tudo fosse verdade, Menezes teria de ser punido. Segundo, pelo caráter instrumental que era dado ao ato médico, não só pelo farsante, como pela polícia e pela própria imprensa. Considerava-se natural médicos serem prescritos por advogados, dosados pela conveniência, como se tivessem bula em vez de moral. Terceiro, porque, devido a esse caráter instrumental aceito passivamente por todos, o Dr. Menezes nem seria julgado e poderia até ser inocente, apesar de comprometido de forma indelével pelo noticiário.

Movido pela indignação que esse fato público despertou em mim, fiz o que muitos brasileiros comuns fazem: escrevi um texto e mandei para um jornal de grande circulação no Rio Grande do Sul. Não tinha muita esperança de ser publicado porque, sendo eu um brasileiro comum, o mais comum dos médicos, não dispunha de renome, de cargo público ou presidência de entidade para almejar ser publicado em uma disputadíssima editoria de opinião. Mas o jornal aceitou o meu artigo. Possivelmente pela relevância pública do assunto. Tive a oportunidade, então, de avaliar o sentimento da classe médica pelas inúmeras mensagens de apoio que recebi, inclusive de colegas que não tenho o prazer de conhecer. E não só da classe médica: recebi o reconhecimento de muitas pessoas que, defendendo os médicos, execravam essa faceta disforme da profissão, essa relação incestuosa com o poder que rebaixava os valores da medicina. Eu me senti recompensado porque é isto que cabe a nós, pessoas comuns, nós, que formamos a opinião pública: manifestar-nos. A opinião pública pode ajudar a mudar o Brasil. Eu sou um milionésimo da opinião pública, mas minha fração milionésima de opinião pode contribuir para motivar positivamente muitas outras frações.

Qual não foi minha surpresa, portanto, quando fui denunciado por alto dirigente da classe médica gaúcha como infrator da ética médica. Como se reproduzir notícia de jornal e pedir que fatos públicos lamentáveis não se repetissem fosse antiético, só por envolver colega de profissão. Quer dizer, o jornal disse que o doutor agiu mal, mas eu dizer que o jornal disse que o doutor agiu mal é antiético. Triste classe médica cujos dirigentes assumem tal corporativismo tão pobre de alternativas! Frente a ato médico, público e notório, instrumentalizado pelo poder político, é vedado ao médico discuti-lo em público. Invoca-se o código de ética médica como se estivesse na intenção de seus nobres instituidores acobertar patifarias que são motivo de piadas da opinião pública. Acusa-se o médico comum de procurar os holofotes, enquanto médicos descomunais se comprazem em deslizar nas sombras. A força de um código está em seu valor moral. Não se deve utilizá-lo como alguns chicaneiros manuseiam a lei: para defender velhacos.

Envolvidos pelo jogo do poder, alguns médicos se esquecem de suas origens, de seus valores, do bom senso, do óbvio. Nós, médicos comuns, a imensa maioria dos médicos, que trabalhamos duro, que temos o respeito dos pacientes, que conservamos a capacidade de indignarmo-nos, queremos alertar que não estamos satisfeitos com o que estamos vendo. Nós, médicos comuns, achamos que o código de ética foi criado para defender o paciente e a medicina e não para calar-nos. Nós, médicos comuns, achamos que a ética deve valer para todos. Principalmente para aqueles atos que provocam reações de menosprezo e revolta na opinião pública.

Roberto Velloso Eifle

CREMERS 4752
Rua Fabrício Pilar, 346/302
Fone: (51) 3388-7443
E-mail: robertoeifler@portoweb.com.br

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